terça-feira, 28 de junho de 2011

Brasil poderá ser o maior produtor de alimentos do mundo, diz senadora Kátia Abreu



O Brasil está diante da possibilidade de ser o maior produtor mundial de alimentos, com a aprovação integral do novo Código Florestal Brasileiro, em debate no Senado Federal depois de aprovado na Câmara, com 410 votos a favor e 63 contra. A opinião é da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. Ela participou, ontem (27/6), da reunião conjunta dos conselhos Político e Social e de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Estamos no momento de decidir se vamos ganhar dinheiro com a produção agrícola ou se vamos ser apenas uma grande reserva legal de florestas do mundo", disse.
Segundo levantamento da CNA, somente com a promulgação do texto do Código Florestal será possível alcançar o crescimento de 23% da produção de grãos (soja, milho, feijão, arroz, trigo, cevada, centeio, aveia, amendoim e algodão) no País previsto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atingindo 175,8 milhões de toneladas em dez anos. Para a pecuária, a estimativa é de aumento de 26,5% na produção de carnes (bovina, suína e de aves), totalizando 31,2 milhões de toneladas na próxima década.
Reservas – O território brasileiro é formado por 851 milhões de hectares. Destes, 27% (236 milhões) estão destinados à produção agropecuária. Outros 11% (93,9 milhões de hectares) são reservas legais localizadas dentro das propriedades rurais. Descontados os territórios urbanos, o País tem ainda cerca de 62% de seu território destinado a reservas ecológicas, áreas demarcadas e de preservação ambiental. "As entidades ambientais e ONGs querem dobrar o volume de reserva legais localizadas dentro das propriedades", observou Kátia Abreu.
Em sua exposição na defesa da atualização do atual Código Florestal de 1965, a senadora afirmou que o Brasil é capaz de ampliar a produção de alimentos, silvicultura e biocombustíveis sem a expansão desordenada da área desmatada. De acordo com a senadora, o País deve cumprir a meta de redução de 80% de desmatamento da Região Amazônica e a diminuição das emissões de gases efeito estufa em 39% oito anos antes do prazo estipulado – 2020. O compromisso foi assumido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), realizada em 2009, em Copenhague (Dinamarca).
Associação – O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, observou que o País vivencia hoje uma grande revolução na produção agropecuária, na produtividade e ocupação de áreas degradadas e mesmo assim ainda existe uma enorme reação contra quem produz. "Acreditamos que o Código Florestal vai normalizar todas as relações entre os produtores e a sociedade", afirmou. Segundo Amato, tanto a ACSP quando a Facesp estão engajados na luta da CNA pela atualização do Código Florestal para atender aos anseios da livre iniciativa e o direito à propriedade.
Debate – O vice-governador de São Paulo e vice-presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos, elogiou o debate. Segundo ele, a discussão é importante, pois o Brasil passa por grandes transformações e somente com posições muito claras a respeito das questões primordiais, como o ambiente, pode-se chegar a regulamentações que encaminhem o desenvolvimento nacional.
Assessoria de Comunicação CNA (com informações do Diário do Comércio, da Associação Comercial de São Paulo)
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domingo, 19 de junho de 2011

CNA alerta para início do período de queimadas e para os prejuízos dos incêndios florestais
A CNA alerta os produtores rurais de todas as regiões do país para o início, neste mês de junho, do período de queimadas, prática que se for aplicada sem os devidos cuidados técnicos pode resultar em grandes prejuízos para o campo e para as cidades. O presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, Assuero Doca Veronez, lembra que o Decreto 2.661, de 8 de julho de 1998, bem como o atual Código Florestal, permitem o emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais, desde que autorizado por órgão ambiental e seguindo uma série de regras.

O problema é quando o fogo foge do controle e se transforma num incêndio florestal, destruindo inúmeros bens materiais e provocando o empobrecimento gradual do solo, perda de biodiversidade e danos à rede de transmissão elétrica. Preocupa a CNA o fato de que, muitas vezes, os focos de fogo têm origem nas margens de estradas ou rodovias que cortam as propriedades rurais. Nesse caso, as chamas são desencadeadas por pontas de cigarro jogadas dos carros que transitam nessas vias.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA lembra que é preciso alertar a população para os efeitos incontroláveis que uma atitude como essa podem resultar. “Não é só a população que sofre com os efeitos das queimadas e os danos ao meio ambiente. Os produtores rurais são, normalmente, os principais prejudicados, tanto pelos efeitos diretos como também os efeitos indiretos sobre o a fertilidade do solo. Enfim, o mau uso do fogo faz com que todos saiam perdendo", afirma Assuero Veronez.

A CNA também revela que, por uma questão cultural, atear fogo é uma prática comum em áreas de assentamento da reforma agrária e em terras indígenas, situação que só pode ser alterada a partir de um trabalho educativo que tenha o objetivo de alertar sobre os riscos desta prática. O fogo, acrescenta Veronez, é uma prática que foi abolida na grande maioria das grandes propriedades rurais, que adotaram técnicas modernas de mecanização em substituição ao fogo. “Os pequenos não dispõem dessas tecnologias e são obrigados a usar o fogo para limpar as áreas de subsistência”, explica.

O que diz a lei – A legislação autoriza a queima de áreas, desde que o produtor tenha autorização do órgão ambiental, que vai licenciar a propriedade para uso do fogo. Ao fazer o pedido de autorização para queimada, o produtor receberá uma série de instruções de como a prática deve ser realizada. Segundo Veronez, é preciso ter, na propriedade, equipamentos de combate a incêndios, além de uma equipe de funcionários treinados pelo Corpo de Bombeiros que atuará no controle das chamas. Para evitar que o fogo se espalhe, é preciso que sejam construídos aceiros. Além de considerar as condições do terreno e as características da vegetação, é preciso avaliar as variáveis meteorológicas, tais como intensidade e direção do vento predominante, temperatura, umidade e incidência de luz.
CNA

Notícias CNA



16/06/2011 | Meio ambiente

Novo Código Florestal será discutido em audiências públicas no Senado

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (16/6), requerimento do presidente do colegiado, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que propõe a realização de uma série de audiências públicas para discutir a proposta de atualização do Código Florestal (PLC 30/2011), aprovada há três semanas na Câmara dos Deputados. Pelo requerimento, os debates serão realizados em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CMA) da Casa. Entre os convidados que deverão participar dos debates, estão os ex-ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Alysson Paolinelli e Roberto Rodrigues. Também serão chamados a debater o assunto os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gustavo Cursio e Evaristo Miranda, além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Federação dos trabalhadores da Agricultura de Santa Catarina (FETAESC). As datas das audiências ainda não foram definidas.
Na mesma sessão, os senadores da CRA aprovaram a realização de uma audiência pública para discutir a situação dos acordos internacionais que influenciam diretamente as cadeias produtivas do leite, arroz, trigo, carne e vinho. Entre os debatedores que deverão participar da audiência estão o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; o presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite (CNPL) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim; o diretor do Instituto Brasileiro do Vinho (IBV), Carlos Paviani; e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antônio Camardelli. A realização da audiência foi proposta por requerimento apresentada pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).
O cooperativismo também entrou na pauta de hoje da CRA. Os membros da comissão aprovaram a realização de um encontro em Ji-Paraná, no Estado de Rondônia, no próximo dia 15 de julho, para discutir o associativsimo e o cooperativismo como instrumento de apoio aos produtores rurais. O encontro será realizado durante a 32ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Ji-Paraná. Devem participar do encontro o ex-senador e atual vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, representantes do governo de Rondônia, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entre outros.

Assessoria de Comunicação CNA (Com informações da Agência Senado)
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Semana de 13 a 17 de maio de 2011

Nesta semana tivemos o curso de Saúde reprodutiva para um grupo especial da FETAEMG e também o curso de Inseminação Artificial para um grupo da COAPERIODOCE no Bugre. Agradecemos aos parceiros: FETAEMG, FAZENDA PARAISO E COAPERIODOCE.

domingo, 12 de junho de 2011

Semana de 06 a 10 de maio de 2011

Nesta semana voltamos a Periquito para o Curso de Vaqueiro em outra Comunidade, desta vez na fazenda do sr. Osni Bragança. Parceiros: Prefeitura Municipal, Secretaria de Agricultura e COAPERIODOCE. Foi somente este evento. Agradecemos a parceria.

domingo, 5 de junho de 2011

semana de 30 de maio a 03 de junho de 2011

Tivemos só o evento de Doma Racional. Turma excepcional do Cafezinho. Gostaram muito do instrutor, fizeram até camisa do evento, coisa inédita. Ficou marcado o retorno para agosto nesta comunidade.